Fundadores (1946)

1.ª Fotografia da Filarmónica - Espite 27-Out-1946

1.ª Casa de ensaio (1946)

A Sociedade Filarmónica Senhor dos Aflitos do Soutocico foi fundada em 20 de Junho de 1946, tendo actuado pela 1ª vez no dia 5 de Agosto do mesmo ano na festa em honra do Senhor dos Aflitos no Soutocico, sob a regência do maestro fundador, Afonso Diniz Vieira. Durante as duas primeiras décadas desenvolveu a sua actividade nos moldes normais para uma colectividade como esta, ou seja, actuando um pouco por todo o País em festas e romarias.

Nos anos 60 passou por uma grave crise de funcionamento devido à guerra colonial e à emigração.

Em 1984 iniciou-se um novo ciclo com a criação da escola de música, que foi e continua a ser fundamental para o regular funcionamento da filarmónica.

Iniciando-se com 24 jovens, entre os 8 e 14 anos, rapidamente gerou uma onda de entusiasmo que levou a que o número aumentasse para 37 logo no segundo ano, o que motivou o aparecimento de uma Orquestra Juvenil. Por iniciativa do então maestro José António Faustino Matias nasceu essa orquestra.

A Filarmónica do Soutocico participou, após ter sido selecionada no programa Bandas em Concerto, numa organização da Direção Regional de Cultura do Centro nos anos de 2008/2009 e 2009/2010.

Tem 2 (dois) CDs gravados em estúdio, 4 (quatro) DVDs e ainda um livro onde se conta toda a sua história.

Foi declarada Instituição de Utilidade Pública a 04 de Agosto de 2014. por despacho do Ministério da Presidência e dos Assuntos Parlamentares.

Durante as duas primeiras décadas a SFSAS desenvolveu a sua actividade actuando um pouco por todo o país em festas e romarias. Mas a realidade de hoje é diferente e também as filarmónicas tiveram de se adaptar e, para além das habituais festas católicas, tem alargado a sua participação a outro tipo de eventos. Com o objectivo de divulgar a música e atingir vários públicos, a SFSAS tem participado em acções musico-culturais, entre os quais: concertos em parceria com várias entidades, concertos de solidariedade, audições da escola de música e vários tipos de convívios.

Hoje em dia as filarmónicas são vistas como uma referência na educação, como a escola "da vida", precisamente pelos valores que transmitem.

Actualmente a filarmónica integra 60 executantes de ambos os sexos, na sua maioria jovens, mantendo-se a Escola de Música a funcionar em pleno com cerca de 40 alunos nos diversos graus de ensino.

O ensino é prestado por professores com habilitação suficiente e que são também executantes da banda.